outra Ilha do Pacífico, 17 dias depois: agora foi o mar quem tremeu

   20/06/2014

Todas as imagens se referem ao tsunami que atingiu o Japão em 2011 (algumas foram tomadas em 2013).

Vamos falar hoje dos abalos que vitimaram o Japão em 2011, gerando nada menos que quase 20 mil mortes (mais precisamente cerca de 18,5 mil – desses quase 16 mil falecimentos e 2,5 mil desaparecidos). E tudo isso somente 17 dias após outra tragédia em mais uma ilha do Pacífico: o terremoto na Nova Zelândia, daí o título.

Primeiro, uma introdução feita em 2019, quando o texto sobe pra rede: pra conversa começar, por ‘morte’ quero dizer ‘desencarne’. A Consciência é Eterna e nunca se extingue, vocês sabem, apenas muda de dimensão.

A inundação e tremor causou explosão no reator nuclear da Usina de Fukushima, contaminando todo o Pacífico por séculos.

Ainda assim, desencarnes violentos em massa são absolutamente problemáticos pro Equilíbrio Energético tanto da própria Consciência individual quanto pra Consciência Planetária, que tem que acomodar e tratar as dezenas de milhares de recém-chegados a nova dimensão.

Esse texto é parte sobre a série da ‘Queda do Ocidente‘. Então por que o Japão foi incluído, ‘se ele é Oriente’?, perguntariam alguns, e com razão. É simples.

De certa forma, o Japão também faz parte da Civilização Ocidental, ou ao menos é uma transição entre as Civilizações Ocidental e Oriental.

Tudo no Universo é Energia, e Energia não se manifesta de forma tão linear, somente em ‘preto-ou-branco’.

Há infinitos tons de cinza que fazem a transição entre um extremo e outro, entre uma configuração e outra.

Cada Grande Raça tem diversas sub-raças, e quando chega a seu zênite, a sub-raça que a manifesta é ápice da Raça, a que melhor a representa, a que conclui o Trabalho que aquela Raça veio fazer.

Pouco restou de alguns bairros da cidade de Sendai (e outras vizinhas). Mas o Buda só sorri – falamos melhor disso abaixo.

A Grande Raça Ariana teve seu ápice na sub-raça normanda (norte-europeia, que inclui também as maiorias brancas dos EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, e a minoria branca da África do Sul). Portanto o ápice, o Zênite da Raça Ariana, foram os séculos 19 e 20, quando a sub-raça normanda dominou o planeta (o ciclo anterior, de domínio da sub-raça latina [Império Romano, e após o ‘recesso’ da Idade Média as ‘Grandes Navegações’ dos ibéricos, colonização da América por esses últimos] foi a preparação pro domínio normando).

Até a Segunda Guerra Mundial o Japão era um país totalmente Oriental, sem presença de pessoas da raça branca no comando da nação.

Próximas 2, novembro de 11: o maremoto levou os barcos pra terra firme em março de 11. Oito meses depois as coisas continuavam assim.

Porém com a derrota nesse conflito bélico, o Japão passou a ser ocupado militarmente por tropas estadunidenses, situação que perdura até hoje (escrevo em 19), 50 mil soldados dos EUA ainda permanecem pra lembrar os japoneses quem venceu e quem perdeu a guerra.

Evidente que nenhum país pode ser livre de fato, tomar suas próprias decisões, se é ocupado militarmente por outro.

Junto com a derrota militar veio a derrota cultural do Japão, a ilha asiática foi ocupada pelos EUA culturalmente também, e cedeu parte de sua cultura Oriental pra adotar parcelas da cultura Ocidental ianque vitoriosa

Dessa forma, na segunda metade do século 20, o Japão entrou pro ‘clube’ do chamado ‘Ocidente’, era a princípio a única nação cuja raça branca não era majoritária a ser de ‘1º Mundo’ ao lado de EUA, Europa Ocidental, Anglosfera e Israel.

Oras, não se pode entrar num rio sem se molhar. “De que vale ganhar o mundo se perder sua Alma?”, aconselham as Escrituras.

Tantas décadas tendo essa companhia – e ocupado militarmente pelos EUA, não custa relembrar – fizeram com que o Japão se ocidentalizasse acentuadamente, em sua cultura.

Evidente que não sou contra o desenvolvimento econômico, pois Deus Pai e Mãe quer que os Filhos e Filhas progridam em todas as dimensões. A matéria, o plano físico-denso, também é Divino, e tem portanto que ser desenvolvida.

Essa imagem é de novembro de 12, um ano e meio após o desastre muito restava por reconstruir e mesmo por recolher os escombros.

A questão é que o chamado ‘Ocidente’ atualmente se tornou um deserto em termos Espirituais, com enorme proporção de suas populações hoje professando o Materialismo (são ateus). E o Japão foi no mesmo caminho, infelizmente.

Obviamente o Japão não se ocidentalizou 100%, afinal sua composição étnica ainda é homogênea e oriental, e as raças mudam lentamente. O Japão não se tornou Ocidente em todas as dimensões, mas em algumas delas sim.

Passou a ser, como disse acima, uma transição entre Oriente e Ocidente. Não é difícil entender o porque de que o Logos (a Hierarquia, o Cristo, Gaia, o Governo Divino da Terra, os Mestres Ascensionados, os Anjos, chame como quiser tudo é o mesmo) determinou que isso ocorresse.

Voltam algumas cenas de julho de 11, logo após o maremoto/tsunami.

A Terra está num processo de encerramento da Civilização Ocidental pra surgimento de uma nova Civilização.

Creio que todos já perceberam que um grande câmbio está em andamento, embora as visões variem sobre a velocidade e mesmo o destino que ele irá nos levar.

Ainda que muitos não consigam ver isso ou até mesmo tentem negar o óbvio, estamos passando por duas grandes passagens, a da Era de Peixes pra Aquário e outra ainda maior, pois iniciamos o processo de encerrar o ciclo da Raça Ariana, já estamos na transição pra próxima Raça.

As mudanças de Raça são maiores que as de Era, posto que enquanto que essas mudanças de ‘Era’ ocorrem a cada 2 mil anos, mais ou menos, cada raça tem seu ciclo em dezenas ou mesmo centenas de milhares de anos sobre a Terra.

Logo apenas a transição entre uma Grande Raça e outra leva milhares de anos, com efeito poderíamos dizer que toda a Era de Aquário que apenas se inicia será gasta na preparação do ambiente pra que Nova Raça possa se manifestar.

Energia opera de forma Harmônica, nunca dando saltos bruscos. Sempre há uma ‘zona de transição’ entre uma frequência e outra que a sucede.

Com o século 20 chegando ao fim, emergiram ao nível de primeiro mundo também os chamados ‘Tigres Asiáticos’: Cingapura, Taiwan, Coreia do Sul, ‘Hong Kong‘, etc. Não é difícil ver que o jogo está mudando, que tudo isso é um preparativo pra Ascensão Chinesa que se materializa agora no século 21.

Próximas 10: imagens captadas entre abril e julho de 2013mais de 2 anos após a destruição, muita coisa ainda estava em ruínas.

Senão, vejamos. Taiwan, ou ‘Formosa’, é uma ilha chinesa que decretou independência após a vitória do Comunismo na China Continental, e por isso a China assegura que ambas ainda são parte da mesma nação;

Cingapura é um enclave que se separou da Indonésia, habitado majoritariamente por chineses; ‘Hong Kong’ era então uma colônia britânica na China, já devolvida a pátria-mãe.

Isso todos sabem. Menos conhecida é a história da Coreia e Japão. Ambos um dia pertenceram territorial e politicamente a China.

Muitos milhares de anos atrás, o Japão não era uma ilha, mas uma península, ligado fisicamente a China, e foi povoado por chineses. A Coreia ainda é fisicamente uma península geográfica da China, e também foi povoada por chineses.

O coreano se tornou língua oficial por volta de 1.100 d.C., antes era um dialeto do idioma chinês.

Portanto, etnicamente Japão e Coreia são parecidos com a China – eu disse ‘parecidos’, não iguais.

Óbvio que com um milênio de separação no caso coreano e vários milênios no caso japonês Japão e Coreia adquiriram características próprias, alias tanto Coreia quanto China têm grave ressentimento da ocupação japonesa que perdurou do século 19 a Segunda Guerra Mundial. 

O que importa é: independentes politicamente da China sim, porém Coreia e Japão são habitados pela sub-raça chinesa dentro da Raça Oriental. Cingapura e Taiwan, então, têm suas populações formadas por chineses (majoritariamente no 1º caso, integralmente no 2º). E ‘Hong Kong’ e Macau já voltaram oficialmente a Pátria-Mãe Chinesa.

Repare nos móveis virados.

O que quero dizer é: o Japão era Oriental, se Ocidentalizou pra ser uma ponte entre Oriente e Ocidente, pra preparar o Oriente pra assumir o poder em nível global. Pois todo fim é um novo começo, essa transição é necessária pro surgimento da Nova Raça, assim que essa mandala girar todos entenderão o porquê de ter sido assim.

Após o Japão vieram Coreia do Sul – breve Coreia reunificada – e os ‘Tigres’ menores, nações essas habitadas por chineses (ou descendentes de chineses no caso do Japão e Coreia). E a seguir a própria China emerge ao topo, processo que se consolidará no século 21. Então o Japão faz parte do Ocidente? Parcialmente, sim. Junto com a ocupação militar veio a ocupação cultural ianque, e ela fincou raízes. O Japão, digo de novo, passou a ser uma ponte entre Oriente e Ocidente, pra que depois outras nações orientais pudessem também fazer a passagem, não necessariamente rumo ao Ocidente em níveis culturais, mas pro Oriente passar a concentrar poder econômico e político.

A China não é ocidentalizada culturalmente, mas definitivamente é uma super-potência econômica, e breve será super-potência política e militar também. E essa Abertura, repito, foi iniciada pelo Japão. O preço pra isso foi sua derrota na guerra e perda de autonomia política/cultural. Por essas dimensões, o Japão é uma colônia dos EUA tanto quanto a Europa Ocidental. E por isso analisamos os abalos pelos quais o país passou na sequência daqueles pelos quais passou a Nova Zelândia.

Afinal, apenas 17 dias separaram as tragédias neo-zelandesa e japonsesa, e ambas as nações são ilhas do Pacífico. Isto posto, podemos enfim passar a mensagem original, escrita em 20 de junho de 2014.

No fim do milênio passado (que foi o milênio da Europa por excelência, incluindo EUA nessa sintonia), embriagada por seu poder, dinheiro e tecnologia a raça branca chegou mesmo a decretar o “fim da história”, tendo ela por vencedora é óbvio, sobre as outras raças e mesmo sobre a Natureza.

(Ironicamente esse livro foi escrito por um Homem de ascendência japonesa, Francis Fukuyama. No entanto glorificando não o Oriente, mas o Ocidente. Isso basta pra comprovar o quão ocidentalizado o Japão se tornou, pois muitos japoneses se veem como fazendo parte do ‘outro’ lado. Portanto, justificando a inclusão – ao menos parcial – do maremoto de 2011 no processo de ‘Queda do Ocidente’).

O terremoto na cidade de Igreja de Cristo, Nova Zelândia, que arrasou o Centro dessa metrópole‘nivelou’, como eles dizem apropriadamente em inglês, já que pouca coisa sobrou de pé – veio pra pôr fim a essas ilusões.

Mas alguns não se convenceram, argumentando que morreram “apenas” 185 pessoas.

………

Pois bem. Sendo assim, apenas 17 dias depois, numa outra Ilha do Pacífico não muito longe dessa, a dúvida foi tirada. Um maremoto seguido de tsunami matou nada menos que perto de 20 mil pessoas. Pra 2,5 mil delas, espera-se que a Alma esteja num bom lugar, porque o corpo ninguém sabe onde está: foram tragados pelo mar, pra nunca mais voltar.

Pra não falar do desastre nuclear de Fukushima, cujos efeitos ainda não são sabidos de todo, e levarão décadas senão séculos até que sejam amainados. E afetam todo o Pacífico Norte, não apenas o Japão.

https://www.lewrockwell.com/2013/10/michael-snyder/fukushima-contamination-hits-the-west-coast/

Já abordei esse tema antes: os golfinhos instintivamente sabiam de tudo isso (nessa matéria eu traduzi pro português os dados que abrem na ligação acima), eles não perderam a conexão com a Mãe-Natureza, pois os cetáceos são animais muito inteligentes, e que têm empatia muito superior a imensa maioria de seres humanos.

http://www.psr.org/environment-and-health/environmental-health-policy-institute/responses/costs-and-consequences-of-fukushima.html

…………

Na verdade não é a primeira vez que o Japão desmente a farsa de que ‘países de “primeiro mundo” são imunes a desastres naturais, ao menos no quesito de mortandade em massa’.

O terremoto de Kobe em 1992 deixou 5 mil mortes, ou seja, já na casa do milhar. Agora, com a conta praticamente 4 vezes maior então, até as mentes mais indolentes que aprendem mais lentamente entenderam.

Outro mito que o desastre de Fukshima pôs por terra, alias pôs por água: divulgaram-se relatos que em apenas um ano tudo no Japão foi reconstruído, até “melhor que antes”.

É mentira. As imagens mostram que mais de 2 anos depois muita coisa ainda está destruída: estradas, casas, comércios, a lista é longa.

A foto acima a direita é auto-explicativa, 2 anos e 2 meses depois do tsunami um carro ainda está virado de rodas pro ar.

370 mil pessoas ainda estão desabrigadas, morando em alojamentos com banheiros coletivos, mais de 3 anos depois (texto de 2014). Exatamente como aconteceu em Blumenau-SC, Teresópolis-RJ e outras tragédias no coração do 3º mundo.

Repare agora nas imagens a esquerda e logo abaixo. Igualmente, a estrada não foi reconstruída, 2 anos e 4 meses depois. Fizeram um desvio artesanal. Digo de novo, qualquer semelhança com o 3º mundo não é mera coincidência.

Primeiro Mundo, Terceiro Mundo. Mas não existe um único mundo????”. É, você já sabe.

………..

Nem dinheiro, nem tecnologia, nem nada podem impedir o que tem que acontecer.

Existe Lei nesse Universo, afinal.

Que Deus Pai-Mãe Abençoe o Japão e lhe dê forças pra recuperação. Que Ilumine todos os Homens e Mulheres que sofreram perdas, seja o desencarne ou então tenham permanecido no plano físico-denso mas tenham sido desabrigados ou feridos.

Não estou de forma alguma escarnando do sofrimento alheio, até porque qualquer país inclusive o nosso pode ser vítima de tragédias, naturais ou provocadas pela ação humana. Estou apenas mostrando que a História não acabou, alias nunca acabará.

Ela é cíclica. Dinheiro, lavagem cerebral, tecnologia, intelectualismo, nada pode mudar essa Realidade.

Nós nos moldamos a Realidade, e jamais a moldamos por nossos desejos.

As imagens dizem tudo, eu não digo mais nada. Encerro meu caso.

………

Digo, já que é pra falar por imagens, volto pra um último aparte. Emendo aqui outro emeio, que circulou no dia seguinte, portanto em 21 de junho de 2014. Se chamava:

DEUS QUIS ASSIM

Mostro a imagem de Buda, sorrindo em meio aos escombros causados pelo ‘tsunami’. 

Nem o Japão pós-tsunami abala a serenidade do Buda.

Nota importante: os mais parvos, que têm sua mente restrita somente a dimensão físico-densa, vão argumentar que ‘se trata de uma estátua, que portanto nunca irá parar de sorrir, pois uma estátua não entende o ambiente a seu redor’.

Eu respondo: quando se entra no terreno místico, o simbólico vale mais que o concreto. A imagem do Buda representa a Consciência do Buda. Uma estátua do Buda não é uma estátua, é o Buda. Se a estátua uma vez feita não pode alterar sua fisionomia, por outro lado ela poderia não estar ali, ou poderia ter sido quebrada, ou ainda poderia não ter sido fotografada. Que ela se manteve intacta e assim foi registrada não foi por acaso.

Sabes que as Escrituras do Oriente e Ocidente dizem que ‘nem sequer a folha de uma árvore cai se essa não for a Vontade Oni-Presente do Logos’. Evidente que esse Buda é só uma estátua. Mas alguma Consciência Maior, que já Transcendeu a etapa humana que estagiamos agora, decidiu moldar essa imagem, da estátua intacta exceto por um dedo amputado em meio a um, literalmente, mar de destruição. E a imagem é simbólica, isso que analisaremos. Porque foi a Vontade Suprema do Criador Deus Pai e Mãe que essa cena existisse, e alguém a fotografasse.

Assim ficou o Japão em 2011. Em 2013 a reconstrução apenas se iniciava.

Isso posto, sigamos. Novamente falando do maremoto e tsunami de 2011. Pouco sobrou de diversos bairros da cidade de Sendai. Ainda assim:

Buda é zen mesmo.

Nem a terra arrasada pelas águas faz ele parar de sorrir.

Vai ser desapegado assim da matéria lá no Japão. Vendo isso, diversas sensações podem surgir:

  • Esperança
  • Compaixão
  • Sarcasmo
  • Incompreensão

Emoções e Sentimentos contraditórios, mas que por vezes se misturam, vendo que Deus é mesmo um cara gozador. Nada sobrou de pé, foram encontrados mais de 16 mil cadáveres. Outros 2,5 mil Homens e Mulheres, nem essa sorte tiveram. Foram tragados pelo Grande Mar pra nunca mais voltarem.

Diante dessa situação, Buda não está sendo irônico? Tudo veio abaixo. Quase 20 mil pessoas perderam a vida, outras centenas de milhares perderam as casas e parentes. Mas Buda, como diz a música, “não tá nem aí” pra nada disso. “Não vem falar dos seus problemas que eu não vou ouvir”.

Sorriso cínico? Sorriso compassivo? Desapegado da matéria Buda é, pois veja, ele teve um dedo do pé amputado. Mas nada parece perturbar sua serenidade.

Deus é um cara gozador. Deus é Amor. Deus é Justiça. Deus nem existe. Todas as sensações se misturam, e quem poderia definir qual a dose correta de cada uma delas?

Cada Consciência que julgue conforme emanar de seu íntimo, eu só estou passando a mensagem.

Continua  . . .

Deus Pai-Mãe proverá” – as vezes de forma bem irônica

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